Jornal Nacional (também conhecido pela sigla JN) é um telejornal exibido pela Rede Globo, desde 1° de setembro de 1969, sendo um dos programas mais antigos a permanecer no ar.
História
Criado em 1969, por Armando Nogueira, o Jornal Nacional é o telejornal com mais audiência na TV brasileira. O programa era gerado diretamente do Rio de Janeiro e foi o primeiro a ter transmissão simultânea em todos os estados que tinham o sinal da Globo à época.
Inicialmente era apresentado por Cid Moreira e Hilton Gomes. Atualmente é apresentado por William Bonner e Renata Vasconcellos
Sua duração varia de 30 a 90 minutos dependendo da cobertura do dia, sendo que às quartas ou em dias com rodada de futebol, vai ao ar as 20 horas, por adequação da grade.
Sua abertura é a música The Fuzz, de Frank DeVol, um instrumentista norte americano, que também serviu de trilha para um noticiário mexicano chamado "24 horas", e foi modificada ao longo dos anos
Em 2 de dezembro de 2013 passou a ser exibido em HD. Em 2019 foi lançado um livro que conta a história do programa.
Em 2019 na comemoração dos 50 anos, um time de jornalistas de afiliadas foi convocado para fazer os plantões de sábado. O rodizio deu bastante certo, tanto que seria repetido em 2020, porém devido a pandemia de coronavírus foi suspenso por tempo indeterminado
Críticas e Controvérsias
Apesar de ser um dos programas de maior audiência e faturamento da Globo, o programa sofre com críticas, vindas principalmente de políticos e seus militantes por vários motivos. Em 15 de março de 1994, foi obrigado a exibir um direito de resposta ao então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, que era um crítico ferrenho da emissora.
Emmy Internacional e outros prêmios
Em 26 de setembro de 2011, o telejornal ganhou o prêmio na categoria "notícia" devido à cobertura da expulsão dos traficantes e a ocupação policial do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em novembro de 2010. Foi a sétima vez em nove anos que o telejornal chega à final do Oscar da televisão mundial, sendo a primeira vitória.
"Durante aquela semana, foi muito importante separar o que era fato do que era boato, do que era especulação. E o trabalho dos nossos jornalistas foi muito importante, porque graças à apuração rigorosa, à apuração isenta das notícias, nós conseguimos transmitir para a população o que de fato estava acontecendo. Eu acho que a gente prestou um grande serviço para a população do Rio de Janeiro." Erick Brêtas, diretor regional de jornalismo TV Globo Rio
Além disso, a morte de Tim Lopes, em 2002, nesta mesma região do Rio de Janeiro agregou um significado especial à cobertura jornalística de 2010.
"Em 2002, o Tim Lopes, nosso colega, foi assassinado ali na Vila Cruzeiro, denunciando o tráfico. Na ocasião, a gente prometeu continuar denunciando o tráfico e completar a história que o Tim não pôde. Quando recebemos o Emmy, os jurados sequer imaginavam que essa premiação teria ainda mais esse simbolismo. A conclusão de uma história que Tim começou em 2002" Ali Kamel, diretor da Central Globo de Jornalismo
Além do Emmy Internacional recebido em 2011, ganhou prêmios como o Prêmio Vladimir Herzog, em 2002, o Prêmio ExxonMobil (antigo Prêmio Esso), além do Troféu Imprensa em vários anos distintos
Coberturas importantes
Desde 1969, o Jornal Nacional traz as principais notícias do dia, e nesses mais de 50 anos, houveram inúmeras coberturas de fatos já históricos, da recente pandemia de coronavírus, à queda do Muro de Berlim, passando pelos atentados do 11 de setembro, guerras no Afeganistão e Iraque, tetracampeonato e penta da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, entre outros.
Apresentadores
Ao longo de mais de 50 anos, vários apresentadores já passaram pela bancada. A primeira dupla foi Hilton Gomes e Cid Moreira em 1° de setembro de 1969, quando o jornalístico estreou na grade.
Em 1970, Sérgio Chapelin assume o comando, ao lado de Moreira, ficando até 1979, quando Chapelin assume o comando do Jornal da Globo.
Com isso o cenário do JN fica menor, e apenas com Cid no comando, em 2 de abril de 1979. Em 1983 o Jornal da Globo é extinto temporariamente e Chapelin retorna a bancada.
Em 1983, Chapelin troca a Globo pelo SBT, apresentando um programa de auditório, e Celso Freitas (atualmente na RecordTV) assume seu lugar.
Apesar de ter retornado à Globo em 1984, Chapelin só reassume a bancada novamente em 1989, ao lado de Moreira e outros apresentadores eventuais.
A dupla permanece por sete anos no comando, até o jornal ter uma forte mudança em 1996, quando os trocou por dois jornalistas mais jovens. William Bonner e Lillian Witte Fibe, entram no lugar, da famosa dupla, num processo de reformulação do jornalismo da emissora.
Lillian se reúne com a direção da emissora e decide tirar férias, até o retorno do Jornal da Globo em fevereiro de 1998. Nesse periodo alguns apresentadores como Sandra Annemberg e Mônica Waldvogel, Carlos Nascimento e Ana Paula Padrão fizeram dupla com Bonner. Em 30 de março de 1998, Fátima Bernardes, assume o posto, onde fica até 2011, pois no ano seguinte teria seu próprio programa de auditório. Fátima é substituída por Patrícia Poeta, que fica até 2014, e Renata Vasconcellos entra em seu lugar no mesmo ano, permanecendo até os dias de hoje.
Além desses apresentadores, Evaristo Costa, Alexandre Garcia, Mylena Ceribelli e Galvão Bueno, também já estiveram a frente do jornalístico.
Lista de Apresentadores
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Trilhas, Cenários e Aberturas
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Patrocinadores
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Ligações externas
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